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Mostrando postagens de janeiro, 2013

Tu, Místico

"Tu, místico, vês uma significação em todas as cousas. Para ti tudo tem um sentido velado. Há uma cousa oculta em cada cousa que vês. O que vês, vê-lo sempre para veres outra cousa. Para mim, graças a ter olhos só para ver, Eu vejo ausência de significação em todas as cousas Vejo-o e amo-me, porque ser uma cousa é não significar nada. Ser uma cousa é não ser susceptível de interpretação." PESSOA, Fernando.

Pouco me Importa

"Pouco me importa. Pouco me importa o quê? Não sei: pouco me importa." PESSOA, Fernando.

O Pajem

"Sozinho de brancura, eu vago - Asa De rendas que entre cardos só flutua... - Triste de mim, que vim de Alma pra rua, E nunca a poderei deixar em casa... Paris, novembro de 1915" SÁ-CARNEIRO, Mário de.